Arritmia cardíaca: saiba os procedimentos e cuidados que auxiliam na prevenção

A arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo do coração que faz com que a frequência cardíaca fique anormal, de uma forma acelerada ou muito lenta. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, no Brasil, mais de 20 milhões de pessoas têm um dos tipos dessa doença, que é responsável por mais de 300 mil mortes súbitas no país.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior,  as arritmias podem ser causadas por anemia, ansiedade, estresse, problemas na tireoide e alguns fatores de risco como alcoolismo, diabetes, hipertensão, tabagismo e uso de drogas. “Os sintomas só surgem quando se trata de uma doença maligna, que afeta o coração e que faz com que sinta uma palpitação, falta de ar, mal-estar, sensação de peso no peito e fraqueza”, explica o especialista.

O tratamento, em casos mais graves, pode incluir a ablação, que é um procedimento rápido e sem cortes que corrige a arritmia. É indicada para pessoas nas quais os medicamentos não fazem efeito ou apresentam reações aos remédios. “A ablação é feita para retirar os geradores da arritmia. As células que provocam o problema são retiradas em um procedimento rápido, que dura cerca de 2 a 3 horas, e possui alta taxa de eficácia”, explica Elcio Pires.

A cirurgia para colocação de marca passo ou ponte de safena também é uma outra alternativa para o problema, mas acontecem em casos extremos com um paciente que já teve infarto. “O tipo de tratamento varia dos sintomas apresentados pelo paciente e pela presença ou não de outras doenças cardíacas. Além disso, alguns cuidados como evitar o sobrepeso, não fumar, controlar a pressão e o nível de colesterol, e realizar checkups regularmente são algumas medidas protetivas”, ressalta o especialista.

É importante buscar ajuda médica sempre que notar alterações na frequência cardíaca ou sentir qualquer um dos sintomas citados, especialmente em situações de confusão mental, desmaios e dor no peito. Principalmente em pacientes com suspeita de arritmia ou já em fase de tratamento.

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